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O Grande Desafio da Parentalidade

Atualizado: 20 de jul. de 2023




O grande desafio da parentalidade é criar uma criança para se tornar num adulto responsável, capaz e independente, além de fornecer apoio emocional, orientação e amor, sempre num ambiente seguro e solidário. Este é o conceito geral, em teoria. Mas, muitas vezes, há caminhos para contornar e obstáculos a ultrapassar. Nesta relação grandiosa entre pais e filhos, há sempre romantismo nas palavras, mas também há muito esforço, que pode ser acompanhado de desânimo e frustração.


A parentalidade requer muita paciência, compreensão e é, efetivamente, um trabalho duro. Exige a capacidade contínua dos pais se adaptarem às necessidades da criança que muda à medida que cresce. O desafio da paternidade pode variar dependendo da personalidade, idade e necessidades específicas da criança. Mas é e será sempre um desafio que traz muita felicidade, ao mesmo tempo que pode conduzir à ansiedade e ao stresse. É um espaço de grande dualidade de emoções.


Naquela que pode ser a jornada mais complexa e gratificante da nossa vida, podemos ter recursos que nos permitem desacelerar rotinas, meditar, comunicar de forma diferente e melhor com os nossos filhos. Já falamos sobre isso mais à frente.



De baixo para cima


Já pensou de que forma uma criança olha para o adulto?


As crianças veem os adultos como figuras de autoridade que têm poder e controlo sobre suas vidas. Nesta relação, elas procuram segurança e estabilidade, bem como conhecimento, orientação e apoio. Durante algum tempo, nós até conseguimos ser os seus heróis, os modelos a seguir, sem grandes questões… Mas dura pouco! Ao mesmo tempo que começam a desenvolver as suas crenças e valores, também inicia a fase de questionamento da autoridade. Aliás, “Não” é uma das primeiras palavras que a criança aprende. À medida que conhecemos os diferentes níveis de intensidade da desobediência, ao longo da infância e adolescência, os pais tentam aprender a lidar com ela e a gerir as situações de conflito. Muitas vezes, é preciso impor regras. Mas há regras que são um compromisso grande para a aprendizagem, desenvolvimento e amadurecimento da criança. E gerir isto tudo, sem perder a calma, sem recorrer à humilhação e muito menos à violência?



Os contratempos da parentalidade


Existem muitos desafios que os pais enfrentam ao criar os filhos e alguns podem transformar-se em problemas:


Questões comportamentais - as crianças podem ter dificuldades em termos de comportamento. Birras constantes, agressões ou desobediência exagerada são exemplos de comportamentos que podem ser desafiadores e desconcertar a relação e estado emocional de ambos os lados.

  • Comunicação pais-filhos: a comunicação pode ser difícil entre pais e filhos, especialmente em períodos de stresse ou conflito. Tentar entender as diferentes perspetivas e comunicar efetivamente não é fácil.

  • Questões de desenvolvimento: um atraso no desenvolvimento de um filho é uma luta constante para se conseguir um bom nível aprendizagem e qualidade de vida. Estas situações exigem apoios ou intervenções especializadas.


  • Pressão dos colegas e questões sociais: as crianças enfrentam pressões sociais de colegas e podem ter dificuldade em se encaixar, fazer amigos ou lidar com a dinâmica social. Os pais precisam de fornecer orientação e apoio para ajudar os seus filhos a ultrapassar estas barreiras e dificuldades sociais.


  • A tecnologia: o uso da tecnologia e de ecrãs é um tema polémico, sem dúvida. Se por um lado, pode ser difícil controlar a exposição dos filhos a conteúdos ou comportamentos potencialmente prejudiciais, por outro há a crescente dependência e pressão digital a que as crianças e jovens estão sujeitos.


  • Saúde emocional: as crianças podem lutar com questões emocionais, como ansiedade, depressão ou distúrbios comportamentais.


Chegámos à expressão certa que se deve alcançar na parentalidade - a saúde emocional de pais e filhos!



“Foco no bem-estar dos pais e das crianças, acreditando e praticando uma parentalidade consciente é possível recorrendo a mecanismos de regulação emocional. Há resultados comprovados clinicamente de que as técnicas de Mindfulness podem ser muito benéficas neste contexto, nomeadamente na diminuição de sintomatologia associada a psicopatologia.”


Quem o diz é Marta Lopes psicoterapeuta, formada em Psicologia e Facilitadora Qualificada do Programa de Redução de Stresse baseado em Mindfulness (MBSR). É a formadora Proficoncept em “Mindfulness na Parentalidade


Esta formação é ideal para os pais que querem ultrapassar problemas de relacionamento com os filhos ou desejam melhorar a qualidade da sua parentalidade, comunicando, interagindo e promovendo o conceito efetivo de família.


Fique a conhecer melhor esta e outras formações Proficoncept! Há um mundo de conhecimento e desenvolvimento pessoal à sua espera!




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